XVII CAMINHADA, NATALINA,GASTRONOMICA,CULTURAL E ETILICA 2024

VOLTAMOS!

Depois de um tempo, pós pandemia o grupo AAU - Amigos Avaianos Unidos, resolveu voltar a fazer sua tradicional caminhada de confraternização de final de ano.

Como nas edições anteriores, o "pit-stop" sempre começa no tradicional boteco chic do Beto Barreto, o Box 32. Seja pelo gosto dos frequentadores, seja por questão de logística, já que maioria dos participantes da caminhada vem de aplicativos ou ónibus. O certo que ali começa o primeiro momento do dia de molhar as palavras com alguns chopes.

O MERCADO PÚBLICO É OUTRO PONTO OBRIGATÓRIO 

Aqui juntamos mais alguns desgarrados do grupo e outros avaianos que estão curtindo seu lazer no point mais tradicional da cidade. Quem vem a Ilha da Magia é não for no Mercado Público, não conhece a famosa Floripa, nome tão citado pelos turistas. Para mim que sou manezinho da gema é Florianópolis, a Capital de Santa Catarina. Uma torre de chopp para começar e na pausa dos músicos locais, o som fica a cargo do professor António Coelho. Eu com minha voz do Dezzaranjo Ilheu, para não atrapalhar me limito a bater palmas.

LUGAR VIP PARA TURISTA

Tomado o chopp, hora de seguir em frente até um lugar fechado feito por Bulcão Vianna para dar um ar de cidade cosmopolita europeia. Falamos com a equipe de segurança para bater uma foto em frente ao presépio, tomar um chopp e cair fora. Pedido atendido, serviço feito, hora de seguir em frente. 

HORA DO PÉ SUJO

Atravessamos a praça e lá vamos nos para o calçadão da João Pinto tomar uma cerveja e tocar umas músicas num boteco pé sujo(bar simples) qualquer, mas com um ótimo atendimento e uma cerveja gelada no ponto.

Como todo ambiente simples, a descontração é geral, aí dale cerveja e dale música com participação vocal dos metidos a cantores da turma, de alguns moradores de rua e de um simpático casal ao lado com uma mulher que sabia a letra de todas as músicas. Como só tinha Brahma e Brahma não é cerveja, não bebi, mas me deliciei com as histórias antigas do senhor Reni, o qual na década de 70/80 tinha um famoso estúdio fotográfico na rua Deodoro, se me engano ficava onde hoje é o Cartório Luz. 

JÁ VI UM  Highlander, MAS Dois, SÓ NA ILHA DA MAGIA

Tomado a cerveja, tirado a água do joelho, seguimos em frente em direção a Anita Garibaldi para o bar do Paulinho, és na o um esquina da referida rua damos de cara com os manés, Morvam e Bibi, ou Bibi e Morvam como queiram, pois é tipo Cosme e Damião, de onde vinham é para onde iam os imortais alegres e faceiros manés, não sei nem quero saber. Afinal, não faço parte do serviço secreto do Cacau. Juntamos o grupo e batemos uma foto. Afinal, com mais 60% imigrantes na cidade é mais fácil encontrar um gaúcho em Goiás que um manezinho da gema na Ilha. Se bem que gaúcho é igual pardal, está em todos lugares, menos no Rio Grande do Sul. Mas aí já é outro papo. 

O PAULINHO NÃO PODE, ENTÃO SEGUE RETO PARA KIBELANDIA 

Com um ponto do roteiro a menos devido o Paulinho está promovendo uma festa vip, seguimos o roteiro já tradicional na lista, o famoso bar Kibelandia. Como sempre, fomos recebidos com entusiasmo pelo seu simpático proprietário que tratou rapidamente de providenciar aquele chopp, tirado por ele no ponto certo que poucos bares e restaurantes na cidade servem. Vamos para resenha, papo sobre política, economia, pandemia e ligação de video para o amigo Sergio Bayestorff, o falso pescador que não pega peixe, nem lê o que é escrito "in box" no Facebook. 

QUEM É VIVO SEMPRE APARECE 

Parou o som "heavy metal" dos loucos lá fora, dentro iníciou o samba raiz na casa. Eis que aparece no local e deu uma palhinha, nada mais nada menos que a lenda da música da cidade nos anos 70/80/90, o grande Deto. O interessante é que ao falar com Toninho, musico que toca no Mercado Público, lembrei do Deto e Tuca, que já foram tipo Claudinho e Bochecha. Infelizmente Tuca já se foi e a dupla ficou meio avião sem asa, fogueira sem brasa, mas a vida é assim. Deto continua vivo, admirado e querido por todos que conhece sua história. E foto está aí para não me desmentir. 

ESSE FIGUEIRA TAMBÉM FAZ COISA 

Pois não é que o alvinegro casado com uma avaiana, está prestes a abandonar a vida sofrida de torcer para o Figueira e se tornar um sangue azul? 

Bom, pelo menos o Hugo Xavier quer dar os primeiros passos indo com a gente na Toca do Leão e assistir o Leão jogar. Julio Heerdt me ajuda ai, vê se nesse ano de sua despedida monta um time competitivo, ixtepô. Se não, nem torcedor do Avaí vai ao jogo, imagina do rival. 

Aproveito para dizer para muita gente: Claro, os quiridum e as amadas

FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO

TAMOS JUNTOS!