Foto: Jamira Furlani |
EU VIVI ESSAS EMOÇÕES
Ontem faz 25 anos da conquista do título estadual de 1988. Foi um dia especial para a história do Avaí Futebol Clube, pois o Leão da Ilha conquistava o primeiro título da Era Ressacada e o 12º da história do clube. Oficialmente, 25.735 pessoas pagaram ingresso para aquele jogo mas o estádio ficou completamente lotado com mais de 32 mil avaianos, o maior público da história do futebol de Santa Catarina. Tudo para ver o Leão campeão.
Vestiram a camisa do Leão em 1988: Almir Gil, Adílson Gomes, Adílson Heleno, Belmonte, Betinho, Biguaçu, Celinho, Elísio, Falcão, Flávio Roberto, Fossati, Gílson, J.J. Rodriguez, Ivan Formiga, Márcio, Marcos Severo, Maurício, Mendonça, Nalbi, Nelsinho, Nena, Netinho, Prê, Rogério, Sérgio Márcio, Teffo e Umberto.
A comissão técnica era composta por: Sérgio Lopes (Técnico), Atílio Ancheta (Auxiliar Técnico), Nelson Neves (Preparador Físico), Nílson Iomar de Souza (Preparador de Goleiros João Carlos Dias (Supervisor), José Carlos Cardoso (Médico), Delmar da Rosa Pereira, o Pereirinha (Massagista), Altamiro Mendes (Auxiliar de Massagista), João Carlos da Silva, o Duca (Roupeiro), Ivanildo Bernardo da Silva, o Ceará (Administrador da Ressacada), além do presidente Nilson Fidélis, o Pico.
No último sábado, dia 13, os jogadores e comissão técnica foram homenageados pelo clube antes da partida Avaí 2 x 2 Paraná. A maioria compareceu à Ressacada para a homenagem. Eles puderam curtir a Feijoada do Avaí. O reencontro foi regado a samba e feijão.
Os campeões de 1988 receberam um diploma especial pela conquista do campeonato na beira do gramado e ao lado da pesada taça que se encontra no Memorial de Atletas da Ressacada. Ainda no campo, os campeões puderam ver as imagens do jogo decisivo no telão quando o Leão derrotou o Blumenau por 2 a 1, com gols de Marcos Severo e Adílson Heleno.
O CAMPEONATO CATARINENSE DE 1988
O Campeonato Catarinense de 1988 foi disputado em 3 fases e com 12 equipes: Avaí, Figueirense, Criciúma, Joinville, Chapecoense, Marcílio Dias, Blumenau, Brusque, Hercílio Luz e Próspera.
O Avaí se classificou em primeiro lugar no turno e foi para a semifinal da fase com 7 vitórias, 3 empates e 2 derrotas. Na semi, o Leão perdeu para o Joinville por 3 a 0, no Norte do Estado, e por 1 a 0 na Ressacada.
No segundo turno, o Leão ficou em sexto lugar e ficou de fora das finais da fase. Mas com 4 vitórias, 4 empates e 2 derrotas na etapa, o Avaí conseguiu a classificação para o hexagonal por índice técnico.
O HEXAGONAL FINAL
A fase final do campeonato foi composta por seis times. Os campeões dos turnos Marcílio Dias e Criciúma, além de Avaí, Brusque, Blumenau e Joinville que se classificaram por índice técnico.
Todos jogaram contra todos em turno e returno e o Leão da Ilha sagrou-se o campeão catarinense após somar 16 pontos em 10 jogos, com 7 vitórias, 2 empates e apenas uma derrota.
E no dia 17 de julho de 1988, veio a decisão na Ressacada lotada. Mais de 25 mil pessoas esperavam uma vitória para consolidar o título estadual após 13 anos de tabú. O Leão venceu o Blumenau por 2 a 1, com gols de Adílson Heleno e Marcos Severo.
Ao todo, o Avaí jogou 34 vezes no campeonato de 1988. Foram 18 vitórias, 7 derrotas, 9 empates, 43 gols pró e 27 gols sofridos.
FICHA TÉCNICA DA DECISÃO
17/07/1988 – Avaí 2 x 1 Blumenau
Estádio: Ressacada
Estádio: Ressacada
AVAÍ – Fossati; Netinho, Maurício, Sérgio Márcio e J.J. Rodrigues; Belmonte, Flávio Roberto e Adílson Heleno ; Adílson Gomes, Marcos Severo (Mendonça) e Elísio. Técnico: Sérgio Lopes
BLUMENAU – Válter; Sidnei, Rogério Gaúcho, Colonetti e Almir; Alaércio, Treze (Assis) e César Paulista; Itamar, Chicão e Osmair. Técnico: Vail Motta
Arbitragem: Antônio Rogério Osório, com Leopoldo Paganelli e José Testoni
Renda: Cz$6.100.400,00
Público pagante oficial: 25.735
Público pagante extra-oficial: 32.226
Renda: Cz$6.100.400,00
Público pagante oficial: 25.735
Público pagante extra-oficial: 32.226
Antes ainda pequeno e a noite já tinha vivido a emoção de ver Balduino fazer um gol de cabeça sobre uma zaga de gigantes fazendo 2 x 1 no timaço do Juventus(Rio do Sul) e o Avaí sagrando-se campeão Catarinense de 1973. Mas esse jogo de 88 é inesquecível.
Depois vieram outros como os seis gols sobre a Chapecoense e Marquinhos acabando com o jogo. O Avaí após 12 anos voltava a comemorar um título estadual (2009) e outros mais.
Belos dias que esperamos voltar a viver novamente.
Reage, Leão!
Eu fui a este jogo, com minha novissima xlx350, 1988, vermelha, zerada, e meu mano mais velho na garupa, apavorado, pois não havia mato, meio fio, calçada ou qualquer obstaculo que impedisse o acesso a ressacada !!! Eu vi baianinha fazer um golaço na bocaiuva, vi caldeira, o forró, zeze, e principalmente, como morador da pracinha do agapito, passei muitas tardes vendo o balduino, zenon, lico, lica, rubão, ze carlos e seu cigarro treinarem no campo da liga, onde apos o treino do Avaí, a raça batia uma bolinha no campo, o vitinho tavares era sempre o goleiro !!Tempo bom este de nossa infancia !!
ResponderExcluirPaulo, voce com a novissima xlx350, 1988, vermelha, zerada e com os longos cabelos ao vento teve ter feito tanto sucesso quando o Avai.kkk
ResponderExcluirNao desmerecendo Lica e Zé Carlos, mas Balduino, Zenon, Lico, Rubão, esses temos que escrever as iniciais dos nomes com a letra caixa alta, afinal foram craques acima da media de Santa Catarina. Para mim o melhor jogador que vi jogar por aqui, não foi Edmundo ou um Cléber Santana. Craque mesmo foi Zenon, depois dele em Santa Catarina não apareceu mais ninguém. Esse jogo é histórico em vários aspectos, principalmente porque mexeu com toda a cidade, em especial com os nativos. Tempos que os nativos iam aos jogos, em parte a queda de publico nos estadios de Florianopolis se deve a grande invasão de pessoas de fora que nada tem a ver com Avai e Figueirense, mas adoram musicas sertanejas e CTG. Nada contra o gosto dos outros, mas jamais o nativo iria encher a cidade de casas sertanejas e CTG. A cidade mudou, a torcida mudou, e a mentalidade de nossos atuais jogadores é bem diferente dessa turma de 88. Assim caminha a humanidade....se é bom não sei. Abs
Sergio, o meu irmão Nelson, que estava na garupa, era amigo de infância do Zenon, quando estudavam no colégio Dehon, em Tubarão. E que concordo com voce, pois aquele magrelo de canela fina sabia fazer lançamentos com precisão, que até certa vez, a revista placar fez uma caricatura na capa, com o seguinte titulo: "Dizem que os pés do Zenon sabem trigonometria" ...jamais vou esquecer !! Um abraço mô pombo !!
ResponderExcluirPaulo, mô quiridim, lançamentos? E falta, por acaso voce viu alguem bater falta e escanteio igual a Zenon? Falta igual so Marcelino, Neto e Zico. Hoje Marquinhos Santos so bate faltas e escanteios, quantos foram produtivos? Falo jogando pelo Avai que ele diz amar. No Santos e Gremio o cara corria, dava carrinho e lançamentos perfeitos. Zenon era craque porque se doava em campo, O cara entrava em campo e saia suado. Voce hoje ve algum jogador avaiano sair suado do jogo? Claro que o material das novas camisas ajudam, mas tem nego quem nem despenteia o cabelo. Abs
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