Alo Cambada!
Para ajudar ao grande numero de turistas que nessa época aportam por essa ilha abençoada por Deus. Alguns curiosos pelo nosso jeito de falar, outros precisando tradução ( Alô, Claudinho), alguns deslumbrados por nossa natureza e beleza de nossas mulheres. Tentei resumir o pouco do muito que Floripa tem:
Para ajudar ao grande numero de turistas que nessa época aportam por essa ilha abençoada por Deus. Alguns curiosos pelo nosso jeito de falar, outros precisando tradução ( Alô, Claudinho), alguns deslumbrados por nossa natureza e beleza de nossas mulheres. Tentei resumir o pouco do muito que Floripa tem:
Aos turistas, clik no link abaixo e
conheça um pouco da cantoria da tradicional festa religiosa Dia de
Reis:
Conheça um pouco de nosso jeito
tao peculiar de falar:
1º, ser mané não é
a mesma expressão que se usa nas 'grandes capitais' quando dizem que a pessoa é
otária, Ser mané da ilha de santa catarina é muito mais que uma cultura ou
tradição da colonização, é ser o que se é com seu potencial de genialidade,
inteligência e humildade (coisas que se perderam em muitas capitais do Brasil
afora)
SER MANÉ
Manezinho da Ilha – Em tempos idos era uma designação pejorativa. Hoje define quem nasceu ou vive na Ilha de Santa Catarina e se identifica com as suas belezas naturais, tradições, peculiaridades e com a maneira de ser de seu povo: jocoso, gozador, nostálgico e contemplativo (afinal, são duas baías para se contemplar todos os dias).
Para ser um verdadeiro Mané tu precisas preencher, pelo menos, 80% dos
requisitos abaixo enumerados, caso contrário não adianta receber troféu de Mané e nem freqüentar o Mercado Público todos os dias por cinco anos seguidos, muito menos, morar no Ribeirão da Ilha e se esforçar para falar com
sotaque manezês.
Para ser um autêntico Mané tu precisas, ô istepô:
01) Antes de qualquer coisa, ter nascido na Ilha de Santa Catarina, seja na Carmela Dutra, na Carlos Correia ou mesmo de parteira, ou no continente
(leia-se Estreito, ou em puro manezês Streitcho). Não adianta vir com essa história que nasceu fora e veio morar aqui pequenininho;
02) Falar manezês fluente, tão rápido que deixa o cristão que te ouve meio tanso
03) Falar 60% das palavras no diminutivo (Vash querê um cafezinho com pãozinho ou com bolinho de chuva?);
04) Gostar do cheiro das bancas de peixe do Mercado Público. Nada de tapar o nariz pra comprar camarão;
05) Ter assistido um Avaí e
Figueirense no Adolfo Konder e, de preferência, ter fugido com a bola quando
essa era chutada pra fora do campo;
06) Ter, pelo menos uma vez na vida, subido a Avenida Tico-Tico (Rua clemente Rôvere);
07) Ter ajudado a fazer ou ter dançado no boi de mamão;
08) Ter participado da farra do boi ou, pelo menos, ter fugido em carreira, todo borrado com medo do pobre animal;
09) Ter se vestido de mascarado e corrido atrás das raparigas nas noites de verão;
10) Ter tomado banho na Lagoa da Conceição sem medo de pegar pereba;
11) Ter comprado empadinha na Confeitaria Chiquinho;
12) Ter tomado picolé de coco ou sorvete de butiá nas sorveterias Satélite ou Ilhabela;
13) Ter saído em bloco de sujo no carnaval, vestido de mulher e continuar gostando de rapariga;
14) Ter guardado no rancho: caniço, tarrafa, puçá, coca, jereré e pomboca ("Prá mó di pega uns sirizinho, uns camarãozinho, uns peixinho...");
15) Ter comprado na Venda: bala azedinha; pé de moleque; quebra-queixo; Maria mole, pirulito açucarado em forma de peixe, Bala Rococo,Tablete Dalva, Guaraná Pureza ou refresco da Max William.
16) Acreditar em bruxas e ter ouvido pelo menos uma história de Franklin Cascaes;
17) Ter assistido na TV Cultura um filme na Poltrona 6 e, para as senhoras,o programa Celso e a Sociedade (a Metralhadora Platinada);
18) Entender tudo o que o Miguel Livramento fala;
19) Não aceitar nada do que o Paulo Brito diz;
20) Tentar descobrir para qual time da Capital o Roberto Alves torce e não acreditar naquela história de que ele ainda é torcedor do Paula Ramos;
21) Ter ouvido o programa do Jorge Salum e ter tentado ganhar uma caixa de maçãs respondendo perguntas sobre conhecimentos gerais;
22) Sentir enorme prazer ao comer uma boa posta de tainha frita, com "pirão de nailo", ou então, aquele berbigãozinho ensopadinho derramado sobre um pirãozinho de feijão;
23) Ter curtido um baile de carnaval no Lira, no LIC, no Doze ou no Limoense;
24) Ter assistido desfile de escola de samba e de carro alegórico ao redor da Praça XV;
25) Ter participado de alguma turma da cidade (do muro da Mauro Ramos, do Quiosque, da Marquise etc);
26) Ter dado um tapa na orelha do César Cals na Novembrada e ter chamado
o General Figueiredo de ....(Tu sabes o que);
27) Defender a mudança do nome da Cidade para Nossa Senhora do Desterro;
28) Ter passado pela Ponte Hercílio Luz e não entender a incompetência de nossos governantes que até agora não conseguiram recupera-la;
29) Ficar horas no Ponto Chic, tomando cafezinho e discutindo sobre política, futebol e mulher (não obrigatoriamente nessa ordem);
30) Ser Figueirense e secar o Avaí;
31) Ser Avaí e secar o Figueirense;
32) Falar mal de qualquer árbitro que apite um Clássico;
33) Ter andado em ônibus da Taner ou da Trindadense;
34) Ter ouvido a Neide Maria Rosa no "Amarelinho";
35) Ter comprado um bilhete de loteria federal da Lurdes (com redinha na cabeça e tudo);
36) Ter chorado a morte do Zininho e do Aldírio;
37) Ter conhecido o Bataclan;
38) Ter ouvido as histórias do Capa Preta;
39) Ter ouvido previsões do A. Seixas Neto;
40) Ter freqüentado, ou apenas conhecido, o Miramar e lamentar, profundamente, a burrice daqueles que permitiram a demolição de um dos
principais marcos culturais na nossa cidade;
41) Ter entrado como "piru de fora" em festa de 15 anos, baile de debutante ou casamento de "granfino";
42) Ter comprado na Modelar, no Ponto 75, na Grutinha (êta nome sugestivo); nas Casas Coelho; na A Capital; nas Casas Macedônia; no Beco; no Saco e Cuecão; na Aki Calças e Aki Camisas e, é lógico, na Miscelânia, que era o paraíso da criançada.
43) Ter assistido, na sessão vespertina, a um filme no Roxy, no São José, no Ritz, no Glória, no Jalisco, no Carlitos ou no Cecontur;
44) Ter assistido peça teatral no Álvaro de Carvalho;
45) Ter visto carnaval com o Rei Momo Lagartixa;
46) Ter "melado a cueca" na boate do Doze, do Lira, na Dizzy etc;
47) Ter dado "uma sarradinha" de madrugada no "Kuxixos";
48) Ter ido a um baile de formatura no Clube do Penhasco;
49) Ter ouvido muitas histórias dos bailes no Clube Quinze;
50) Ter visto a procissão do Senhor dos Passos descer a Rua Menino Deus;
51) Se emocionar ao ouvir o Rancho de Amor à Ilha e cantar baixinho como se fosse uma oração;
52) Reverenciar todas as manhãs a Figueira da Praça XV e ter nela o marco inicial do amor que temos por nossa terra;
53) Adorar vento sul;
54) Amar o verão, pegar tainha no inverno, ver Garapuvu florido e rezar a Nossa Senhora do Desterro pedindo proteção para que o progresso desordenado não destrua nossos últimos valores.
06) Ter, pelo menos uma vez na vida, subido a Avenida Tico-Tico (Rua clemente Rôvere);
07) Ter ajudado a fazer ou ter dançado no boi de mamão;
08) Ter participado da farra do boi ou, pelo menos, ter fugido em carreira, todo borrado com medo do pobre animal;
09) Ter se vestido de mascarado e corrido atrás das raparigas nas noites de verão;
10) Ter tomado banho na Lagoa da Conceição sem medo de pegar pereba;
11) Ter comprado empadinha na Confeitaria Chiquinho;
12) Ter tomado picolé de coco ou sorvete de butiá nas sorveterias Satélite ou Ilhabela;
13) Ter saído em bloco de sujo no carnaval, vestido de mulher e continuar gostando de rapariga;
14) Ter guardado no rancho: caniço, tarrafa, puçá, coca, jereré e pomboca ("Prá mó di pega uns sirizinho, uns camarãozinho, uns peixinho...");
15) Ter comprado na Venda: bala azedinha; pé de moleque; quebra-queixo; Maria mole, pirulito açucarado em forma de peixe, Bala Rococo,Tablete Dalva, Guaraná Pureza ou refresco da Max William.
16) Acreditar em bruxas e ter ouvido pelo menos uma história de Franklin Cascaes;
17) Ter assistido na TV Cultura um filme na Poltrona 6 e, para as senhoras,o programa Celso e a Sociedade (a Metralhadora Platinada);
18) Entender tudo o que o Miguel Livramento fala;
19) Não aceitar nada do que o Paulo Brito diz;
20) Tentar descobrir para qual time da Capital o Roberto Alves torce e não acreditar naquela história de que ele ainda é torcedor do Paula Ramos;
21) Ter ouvido o programa do Jorge Salum e ter tentado ganhar uma caixa de maçãs respondendo perguntas sobre conhecimentos gerais;
22) Sentir enorme prazer ao comer uma boa posta de tainha frita, com "pirão de nailo", ou então, aquele berbigãozinho ensopadinho derramado sobre um pirãozinho de feijão;
23) Ter curtido um baile de carnaval no Lira, no LIC, no Doze ou no Limoense;
24) Ter assistido desfile de escola de samba e de carro alegórico ao redor da Praça XV;
25) Ter participado de alguma turma da cidade (do muro da Mauro Ramos, do Quiosque, da Marquise etc);
26) Ter dado um tapa na orelha do César Cals na Novembrada e ter chamado
o General Figueiredo de ....(Tu sabes o que);
27) Defender a mudança do nome da Cidade para Nossa Senhora do Desterro;
28) Ter passado pela Ponte Hercílio Luz e não entender a incompetência de nossos governantes que até agora não conseguiram recupera-la;
29) Ficar horas no Ponto Chic, tomando cafezinho e discutindo sobre política, futebol e mulher (não obrigatoriamente nessa ordem);
30) Ser Figueirense e secar o Avaí;
31) Ser Avaí e secar o Figueirense;
32) Falar mal de qualquer árbitro que apite um Clássico;
33) Ter andado em ônibus da Taner ou da Trindadense;
34) Ter ouvido a Neide Maria Rosa no "Amarelinho";
35) Ter comprado um bilhete de loteria federal da Lurdes (com redinha na cabeça e tudo);
36) Ter chorado a morte do Zininho e do Aldírio;
37) Ter conhecido o Bataclan;
38) Ter ouvido as histórias do Capa Preta;
39) Ter ouvido previsões do A. Seixas Neto;
40) Ter freqüentado, ou apenas conhecido, o Miramar e lamentar, profundamente, a burrice daqueles que permitiram a demolição de um dos
principais marcos culturais na nossa cidade;
41) Ter entrado como "piru de fora" em festa de 15 anos, baile de debutante ou casamento de "granfino";
42) Ter comprado na Modelar, no Ponto 75, na Grutinha (êta nome sugestivo); nas Casas Coelho; na A Capital; nas Casas Macedônia; no Beco; no Saco e Cuecão; na Aki Calças e Aki Camisas e, é lógico, na Miscelânia, que era o paraíso da criançada.
43) Ter assistido, na sessão vespertina, a um filme no Roxy, no São José, no Ritz, no Glória, no Jalisco, no Carlitos ou no Cecontur;
44) Ter assistido peça teatral no Álvaro de Carvalho;
45) Ter visto carnaval com o Rei Momo Lagartixa;
46) Ter "melado a cueca" na boate do Doze, do Lira, na Dizzy etc;
47) Ter dado "uma sarradinha" de madrugada no "Kuxixos";
48) Ter ido a um baile de formatura no Clube do Penhasco;
49) Ter ouvido muitas histórias dos bailes no Clube Quinze;
50) Ter visto a procissão do Senhor dos Passos descer a Rua Menino Deus;
51) Se emocionar ao ouvir o Rancho de Amor à Ilha e cantar baixinho como se fosse uma oração;
52) Reverenciar todas as manhãs a Figueira da Praça XV e ter nela o marco inicial do amor que temos por nossa terra;
53) Adorar vento sul;
54) Amar o verão, pegar tainha no inverno, ver Garapuvu florido e rezar a Nossa Senhora do Desterro pedindo proteção para que o progresso desordenado não destrua nossos últimos valores.
Nota: A turma do Mané Card supriu
algumas exigências e incluiu outras que só podemos divulgá-las
pessoalmente.
Vou te dizete uma
coisinha pra ti!
Se quex quex, se não quex dix ôhh!!!
Se gostou, fica. Se nao gosta, cai fora. Táx me
entendendo??
Serjão, vai ser dureza obter o Mané Card (MC). Só tenho 50% destas peripécias. Ai o bicho pega. De qualquer forma estou me esforçando. Como sócio benemérito do MC vou pleitear mudanças neste regulamento. Se no futebol tudo acontece por não por aqui. Vale tudo. Abçs. Antonio_C.
ResponderExcluirXiiiii....só consegui 77,777777778% dos requisitos acima para ser considerado "Manezinho da Ilha"....hehehehehe....será que meu Mané Card vai ser revogado....
ResponderExcluirSérgio adorei seu post...passou um filme em minha cabeça aki...me fez lembrar de muita coisa boa da minha infância e juventude...Um abraço.
João Otávio
ResponderExcluirAntonio_C, calma mo quirido. Como Nativo, o Mané Card me confere o direito de suprir algumas exigências e incluir outras as quais você já as cumpriu. Não tenho o poder total, mas durante o estagio estágio probatório, permito que você e demais pessoas apaixonadas, trabalhadores e residentes nesse paraíso use provisoriamente o Mané Card até provar sua competência para exercê-la em caráter permanente. Como relator sou favorável a seu pleito. Um grande abraço!
João Otávio, uma pessoa que consegue 77,777777778% dos requisitos exigidos é praticamente um Mané.
ResponderExcluirTe acomoda, seu istepô! Se ja tem o Mané Card e próximo de 80% dos requisitos exigidos.
Tás querendo ganhar uns créditos no mole, é? Náo é um “mijada” nem quero te dar um “cagaço”, mas “dás um banho” e dás uma de cachorro sem dono? Qual é? Te acomoda! Agradeço o elogios ao blog, mas o que mais me agrada é interagir com meus leitores e saber que o post lhe fez lembrar se sua infância,. Assim tu me agradas! Um grande abraço e apareça sempre.
O demonho. Devido a idade cumpri uns 70%. Faltou incluir um: torcer no nariz com essa coisa de chamar a cidade de Floripa ou o Moçambique de Moçamba - coisa de gaúcho neannnnnnnnn.
ResponderExcluirAbração
Maurício Depizzolatti
Maurício Depizzolatti, arrombasse com minha tarrafinha, Mané!
ResponderExcluirNao sou do tempo que a cidade se chamava Desterro e nem do tempo que Pele reinou no futebol ou Europeu tinha cintura dura e se amarrava cachorro com linguiça. Sou contemporâneo do gênio da bola Armando Diego Maradona. Portanto também não cumpro os 100% dos requisitos.
HISTÓRIA DE FLORIANÓPOLIS:
Fundada por bandeirantes paulistas na segunda metade do séc. XVII, a antiga N. Sa do Desterro não teve vida urbana antes da colonização açoriana. Sede da capitania de Santa Catarina desde 1739, fora destinada pela coroa portuguesa a suprir de alimentos e manufaturas, trazidas do Rio de Janeiro, o Rio Grande do Sul. Sua população cresceu rapidamente depois da efêmera ocupação espanhola, passando, entre 1785 e 1824 de 1000 a 6000 hab. Declinou, em meados do séc. XIX, a sua produção agrícola e comércio, revivendo este na sua segunda metade, no continente catarinense, com a colonização européia. Sua denominação atual, em homenagem ao Marechal Floriano Peixoto, deve-se à iniciativa do governador Hercílio Luz em 1895. Um grande abraço!
Serjão, dei risadas, rapaz. Sobre falar rápido, vou te contar um "causo" de um amigo meu que viajou pro Mato Grosso, me lembre.
ResponderExcluirAbraço!
George, o cara fala mais rápido que eu? Duvido. Hehehe
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