O evento, que aconteceu no hotel Porto Sol, na praia dos Ingleses, teve a participação de representantes dos clubes como Avaí, Figueirense, Botafogo, Santos, São Paulo, Flamengo, Fluminense, Vasco, Corinthians, Ponte Preta, Criciúma e Joinville, além de equipes da Europa e da América Latina.
A abertura oficial foi feita pelo presidente do Avaí, João Nilson Zunino, que ressaltou a importância de debater as questões do cotidiano da base. “É de suma importância discutirmos as experiências dos clubes, principalmente o dia a dia. A realidade de cada clube, no âmbito da formação, é o que cabe dividir neste encontro”.
A primeira palestra foi proferida por Bruno Costa, da CBF, que falou da visão da Confederação Brasileira de Futebol sobre a formação de atletas no Brasil e os critérios para a convocação.
Segundo ele, qualquer clube do Brasil poderá ter um atleta convocado, basta investir na base como uma das prioridades de gestão. “Base é investimento. Os clubes precisam seguir essa linha para poder alçar vôos maiores.”
A segunda parte do seminário ficou a cargo do Gerente de Futebol de Base do Flamengo, Carlos Brazil, que destacou os trabalhos fundamentais para a transição da base para o profissional.
De acordo com Brazil, é necessário inserir a base no contexto macro da gestão. “A base precisa ter o mesmo valor administrativo que o departamento profissional. Os atletas das categorias inferiores necessitam de atenção, preparo e estrutura, além de um apoio fundamental da família para chegar aos objetivos”.
Renê Simões, o grande destaque do seminário
Em um bate-papo bem informal, Renê Simões foi o grande destaque do Seminário de Formação de Atletas através de sua palestra. O treinador profissional tratou do assunto “Transição da Base para o Profissional”. Na apresentação, Renê afirmou que “o futebol se joga com 11, inclusive o goleiro”. Para ele, quem joga com 11 dificilmente é batido.
Renê Simões destacou ainda no seminário que para aprovar um jogador de base é necessário olhar o atleta jogando. “É preciso ver o garoto em campo. Informações, dados e indicações pouco ajudam.
É preciso vê-lo em ação no gramado para analisar o talento e a questão de posse de bola.” Finalizando, Renê afirmou, com convicção, que “não existe futebol sem ciência”.
Encerrando o ciclo de palestras, o profissional Nasser Larguet, presidente do Mohammed VI, contou as experiências de formação de atletas na França e no Marrocos.
Jogos nesta sexta-feira
O Avaí International Cup retoma as atividades nesta sexta-feira, dia 30. Pela manhã, os jogos El Semillero x Mohammed VI (Disputa de 7º e 8º lugares) e São Paulo x Botafogo (Disputa de 5º e 6ºlugares). À tarde, as semifinais: México x Santos (15h) e Avaí x Figueirense (17h). A final será no sábado, dia 1º de dezembro, às 17h.
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